Jornalista da Globo alertou sobre nível de conhecimento necessário para dirigir o Brasil

Em debate no programa Seleção SporTV, Ana Thaís Matos adotou um discurso cauteloso sobre Dorival Júnior. Nas redes sociais, a comentarista fez questão de reprovar a escolha da CBF, algo que foi aprofundado em seu discurso verbal. Inicialmente, houve uma dedução envolvendo a falta de noção dos membros da entidade nacional.

“As pessoas que escolheram não assistem jogo de futebol. Mas isso é um segundo assunto. Eu tenho maior respeito pela carreira do Dorival, quem somos nós para questionar a carreira de um cara que conquistou o que conquistou.”, disse.

Logo depois, Ana Thaís pontuou que Dorival Júnior terá um grande desafio pela frente. Isso porque o conhecimento do futebol nacional não será suficiente para o sucesso na seleção. Neste cenário, o estilo de “arroz com feijão”, em fazer apenas o básico, foi totalmente reprovado.

“O contexto da seleção brasileira é outra coisa, principalmente o conhecimento internacional. A seleção brasileira não basta fazer o arroz com feijão. A gente tinha o melhor arroz com feijão, que era do Tite, e não deu certo. Dar certo não é só ser campeão do mundo, o Brasil precisa fazer os olhos brilharem.”

“Tem que ter um olhar mais apurado. Para mim, tem um gargalo do que é o Dorival treinador de clubes, vivendo o dia a dia do futebol brasileiro, e esse passo para o futebol internacional. Desejo boa sorte, o Dorival é um cara super bacana, mas não adianta achar que a seleção é para fazer arroz com feijão. Quem está fazendo arroz com feijão está voltando para casa nas quartas de final.”, completou.

Ana Thaís aponta movimento da CBF

Sem entrar em critérios técnicos, Ana Thaís enxerga que a CBF quis tirar o foco da crise na entidade. Caso Dorival Júnior seja “vítima” do jogo político dos bastidores, a jornalista vê portas abertas após o técnico subir de patamar na carreira.

“Essa escolha do Dorival passa por uma escolha política. A gente não sabe se o presidente da CBF vai ficar no cargo até o final. Eu gostaria de projetar a seleção brasileira, quem ele vai convocar… mas é tudo isso que eles querem que a gente faça, que a gente fale do Dorival enquanto a CBF vive uma crise política.”

“Se tudo der errado pro Dorival, ele tem portas abertas em um mercado enorme. No Brasil, no Mundo Árabe… no Brasil, ele tem mercado aberto em todos os lugares.”, afirmou.

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